domingo, 16 de dezembro de 2012
sexta-feira, 1 de junho de 2012
PAÍSES AFRICANOS QUE FORAM COLONIAS DE PAÍES EUROPEUS
01:31
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A COLONIZAÇÃO PORTUGUESA
A colonização portuguesa na África foi o resultado dos descobrimentos e começou com a ocupação das Ilhas Canárias ainda no princípio do século XIV.
Durante a segunda metade do século XV Portugal foi estabelecendo feitorias nos portos do litoral oeste africano. No virar do século, Bartolomeu Dias dobrou o Cabo da Boa Esperança, abrindo as portas para a colonização da costa oriental da África pelos europeus.
Portugal em África colonizou:
Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Angola e Moçambique.
A COLONIZAÇÃO FRANCESA
Em África a França teve como colónia os seguintes países:
Marrocos, Tunísia, Guiné Conakry, Camarões, Togo, Senegal, Madagáscar, Benim, Níger, Burkina Faso, costa do marfim, Chade, Republica Centro – africana, republica do Congo, gabão, Mali, Mauritânia, Argélia, Comores, Djibuti.
A COLONIZAÇÃO BRITÂNICA
No final do século XVIII e meados do século XIX, os ingleses, com enorme poder naval e económico, assumem a liderança da colonização africana. Combatem a escravatura, já menos lucrativa, direccionando o comércio africano para a exportação de ouro, marfim, tapetes e animais. Em consequência disso, os africanos ficam com o mercado dominado pelos interesses do Império Britânico. Países que foram colónias britânica:
Egipto, Sudão, Ghana, Nigéria, Somália, Serra Leoa, Tanzânia, Uganda, Quénia, Malawi, Zâmbia, Gâmbia, Lesoto, Maurícia, Suazilândia, Seychelles, Zimbabwe.
A COLONIZAÇÃO ALEMÃ
A Alemanha colonizou as regiões correspondentes aos actuais Togo, Camarões, Tanzânia (a parte continental ou Tanganica), Ruanda, Burundi e Namíbia.
A COLONIZAÇÃO BELGA
A Bélgica colonizou o Congo Belga (actual República Democrática do Congo).
A colonização portuguesa na África foi o resultado dos descobrimentos e começou com a ocupação das Ilhas Canárias ainda no princípio do século XIV.
Durante a segunda metade do século XV Portugal foi estabelecendo feitorias nos portos do litoral oeste africano. No virar do século, Bartolomeu Dias dobrou o Cabo da Boa Esperança, abrindo as portas para a colonização da costa oriental da África pelos europeus.
Portugal em África colonizou:
Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Angola e Moçambique.
A COLONIZAÇÃO FRANCESA
Em África a França teve como colónia os seguintes países:
Marrocos, Tunísia, Guiné Conakry, Camarões, Togo, Senegal, Madagáscar, Benim, Níger, Burkina Faso, costa do marfim, Chade, Republica Centro – africana, republica do Congo, gabão, Mali, Mauritânia, Argélia, Comores, Djibuti.
A COLONIZAÇÃO BRITÂNICA
No final do século XVIII e meados do século XIX, os ingleses, com enorme poder naval e económico, assumem a liderança da colonização africana. Combatem a escravatura, já menos lucrativa, direccionando o comércio africano para a exportação de ouro, marfim, tapetes e animais. Em consequência disso, os africanos ficam com o mercado dominado pelos interesses do Império Britânico. Países que foram colónias britânica:
Egipto, Sudão, Ghana, Nigéria, Somália, Serra Leoa, Tanzânia, Uganda, Quénia, Malawi, Zâmbia, Gâmbia, Lesoto, Maurícia, Suazilândia, Seychelles, Zimbabwe.
A COLONIZAÇÃO ALEMÃ
A Alemanha colonizou as regiões correspondentes aos actuais Togo, Camarões, Tanzânia (a parte continental ou Tanganica), Ruanda, Burundi e Namíbia.
A COLONIZAÇÃO BELGA
A Bélgica colonizou o Congo Belga (actual República Democrática do Congo).
01:22
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A COLONIZAÇÃO PORTUGUESA
A colonização portuguesa na África foi o resultado dos descobrimentos e começou com a ocupação das Ilhas Canárias ainda no princípio do século XIV.
Durante a segunda metade do século XV Portugal foi estabelecendo feitorias nos portos do litoral oeste africano. No virar do século, Bartolomeu Dias dobrou o Cabo da Boa Esperança, abrindo as portas para a colonização da costa oriental da África pelos europeus.
Portugal em África colonizou:
Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Angola e Moçambique.
A COLONIZAÇÃO FRANCESA
Em África a França teve como colónia os seguintes países:
Marrocos, Tunísia, Guiné Conakry, Camarões, Togo, Senegal, Madagáscar, Benim, Níger, Burkina Faso, costa do marfim, Chade, Republica Centro – africana, republica do Congo, gabão, Mali, Mauritânia, Argélia, Comores, Djibuti.
A COLONIZAÇÃO BRITÂNICA
No final do século XVIII e meados do século XIX, os ingleses, com enorme poder naval e económico, assumem a liderança da colonização africana. Combatem a escravatura, já menos lucrativa, direccionando o comércio africano para a exportação de ouro, marfim, tapetes e animais. Em consequência disso, os africanos ficam com o mercado dominado pelos interesses do Império Britânico. Países que foram colónias britânica:
Egipto, Sudão, Ghana, Nigéria, Somália, Serra Leoa, Tanzânia, Uganda, Quénia, Malawi, Zâmbia, Gâmbia, Lesoto, Maurícia, Suazilândia, Seychelles, Zimbabwe.
A COLONIZAÇÃO ALEMÃ
A Alemanha colonizou as regiões correspondentes aos actuais Togo, Camarões, Tanzânia (a parte continental ou Tanganica), Ruanda, Burundi e Namíbia.
A COLONIZAÇÃO BELGA
A Bélgica colonizou o Congo Belga (actual República Democrática do Congo).
A colonização portuguesa na África foi o resultado dos descobrimentos e começou com a ocupação das Ilhas Canárias ainda no princípio do século XIV.
Durante a segunda metade do século XV Portugal foi estabelecendo feitorias nos portos do litoral oeste africano. No virar do século, Bartolomeu Dias dobrou o Cabo da Boa Esperança, abrindo as portas para a colonização da costa oriental da África pelos europeus.
Portugal em África colonizou:
Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Angola e Moçambique.
A COLONIZAÇÃO FRANCESA
Em África a França teve como colónia os seguintes países:
Marrocos, Tunísia, Guiné Conakry, Camarões, Togo, Senegal, Madagáscar, Benim, Níger, Burkina Faso, costa do marfim, Chade, Republica Centro – africana, republica do Congo, gabão, Mali, Mauritânia, Argélia, Comores, Djibuti.
A COLONIZAÇÃO BRITÂNICA
No final do século XVIII e meados do século XIX, os ingleses, com enorme poder naval e económico, assumem a liderança da colonização africana. Combatem a escravatura, já menos lucrativa, direccionando o comércio africano para a exportação de ouro, marfim, tapetes e animais. Em consequência disso, os africanos ficam com o mercado dominado pelos interesses do Império Britânico. Países que foram colónias britânica:
Egipto, Sudão, Ghana, Nigéria, Somália, Serra Leoa, Tanzânia, Uganda, Quénia, Malawi, Zâmbia, Gâmbia, Lesoto, Maurícia, Suazilândia, Seychelles, Zimbabwe.
A COLONIZAÇÃO ALEMÃ
A Alemanha colonizou as regiões correspondentes aos actuais Togo, Camarões, Tanzânia (a parte continental ou Tanganica), Ruanda, Burundi e Namíbia.
A COLONIZAÇÃO BELGA
A Bélgica colonizou o Congo Belga (actual República Democrática do Congo).
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Contéudos da 11ª Classe. Do Tráfico de Escravos ao Comércio lícito (1822-1880).
15:52
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Introdução
A procura do caminho marítimo para a Índia, Cristóvão Colombo acidentalmente desembarca na América Central nas ilhas de Cuba e Haiti em 1492, pensando este que havia chegado a Índia. E em 1500 o português Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil, assim a América esta descoberta. Região férteis para a agricultura os portugueses mandam para a América: presos, bandidos, prostitutas, assassinos e em uma só palavra degredados europeus. Mais este não adaptaram-se com as condições climáticas e ao trabalho da agricultura pois estes nunca tiveram domínio de tal ofício e muitos acabaram por sucumbir. Dando assim inicio a transportação dos escravos africanos para a América nas Antilhas espanholas em 1510, para trabalharem na produção da cana-de-açúcar. Em 1515 como a chegado do primeiro carregamento a Espanha de açúcar produzindo na América, isso dá início ao Comércio Triangular.
Portugal faz do Brasil sua colónia preciosa desde muito como sendo o fundo da economia portuguesa, mais com o decorrer do tempo o Brasil alcança a sua independência em 1822. Portugal vê-se na necessidade de procurar novos mercados para poder sustentar a sua económica, recorrendo assim aos pequenos núcleos existentes no atlântico (costa de África) e no Índico (costa da Ásia).
Com a independência do Brasil em 1822, Portugal forma em África o «Império Africano de Portugal» e desaparece o «Império Luso – Brasileiro».
Graças a Revolução Liberal que Portugal vivia, permitiu o ascender de Sá da Bandeira que a 10 de Dezembro de 1836 publicou um decreto que abolia o tráfico de escravo legal em todas as colónias portuguesa.
Neste período a economia angolana encontra-se dividida em dois eixos, fruto da independência do Brasil e dos decretos da abolição do tráfico de escravo:
· Comércio ilícito:
É o comércio ilegal que surge como consequência da resistência dos traficantes à abolição do comércio de escravo, que em muitos dos casos contava com a ajuda de muitos chefes africanos, vendendo o seu próprio povo em troca de míseras coisas.
Com a abolição da escravatura essa actividade por ser considerada ilegal passou-se a realizar de maneira clandestina com a abertura de novos portos de embarque de escravos em Benguela e Moçamêdes.
Em contra partida no Brasil também é decretada uma lei em protesto do tráfico negreiro por Eusébio de Queiroz a 4 de Setembro de 1850, na qual esta lei mandava encerrar todos os portos brasileiros abertos ao comércio de escravos e mandava apreender todos os navios que fossem encontrados com escravos.
Com todas essas leis e decretos proibindo o tráfico de escravo, alguns traficantes viram-se na necessidade de mudarem de actividade económica, virando-se assim no comércio agrícola, caça, cultivo do algodão, café, tabaco, amendoim, óleo de palma, borracha, marfim, etc.
· Comercio Lícito:
Chamamos a este comércio de comércio legal, permitido ou mesmo aprovado.
O comércio lícito influenciou de uma forma positiva para o crescente desenvolvimento da colónia de Angola em vários âmbitos tais como:
· Desenvolvimento das navegações a vapor ao longo do rio kwanza;
· Desenvolvimento dos transportes;
· Activação das antigas rotas feitas pelas caravanas comerciais do interior para o litoral (permitindo o controle das terras férteis);
· Eliminação dos intermediários africanos;
· Com do desenvolvimento da agricultura surge a construção das linhas férria
- Caminho – de - ferro de Luanda (1914);
- Caminho – de - ferro de Benguela (1903 – 1929);
- Caminho – de - ferro de Moçâmedes (1905 – 1961).
1. 1 - Contexto Histórico da Abolição do Tráfico de Escravo Negros
Um dos maiores genocídios que o mundo presenciou se não mesmo o maior da humanidade foi o tráfico de escravo negro, tendo durado 500 anos, como até hoje é conhecido.
A abolição do tráfico de escravo não foi feita por motivos filantrópicos, pena e amor aos africanos, pese embora existiram movimentos contra este mal a que os africanos estavam sujeitos, mais o verdadeiro motivo foram interesses económicos devido a revolução industrial que se desenvolvia na Europa.
Para uma melhor compreensão vamos abordar os seguintes factos:
§ Séc. XV - intercâmbio entre as várias regiões do mundo (Comércio Triangular); surgimento das grandes organizações europeias para o tráfico de escravos (as companhias comerciais).
§ Segunda metade do séc. XVI - com a produção crescente da cana – de – açúcar houve a necessidade de mais escravos, não só no Brasil como em toda América.
§ Séc. XVII – com a diversificação na produção exigia a crescente procura da mão - de – obra barata.
§ Nos finais do séc. XIX e princípio do séc. XX – Surge o Imperialismo que é a fase mais avançada do capitalismo; a produção aumenta e consequentemente a densidade populacional; acumulação do capital em alguns países da Europa; aparecimento da burguesia comercial na Europa; crescimento das indústrias e a necessidade de mercado para a venda dos seus produtos; exploração dos africanos com os produtos industrializados da Europa.
Tudo isso para estarmos actualizados e situados quanto o assunto em causa.
Existiram dois motivos ou razoes para a abolição do tráfico de escravo:
1. Razoes humanitárias
O séc. XVIII é considerado como o século das luzes, com o surgimento de uma nova corrente ideológica que vai iluminar a consciência da humanidade fazendo com que estes tenham o poder da razão e do raciocínio. Alguns filósofos europeus como: Kant, Jean-Jacques Rousseau, Jonh Locke, Voltaire, Montesquieu, etc., estes defendiam o poder pela razão e pelo progresso. Estes também procuravam instruir os homens defendendo a ignorância social, o desequilibro social assim como o abuso do poder. Com isso o sofrimento dos escravos negros começou a ser motivo de atenção dos intelectuais europeus, originando assim o surgimento de movimentos abolicionistas ao tráfico negreiro.
Surge na Inglaterra os Quakers defendendo a abolição da escravatura já desde 1671, reclamações estas que não deram em nada.
Apareceram também movimentos religiosos contra o tráfico negreiro, os Metodistas. Nos meados do séc. XVIII os intelectuais britânicos começaram a manifestarem - se contra a desumana prática (Wilberfoce). O ano de 1771 é proibido o tráfico negreiro na Inglaterra. Alguns papas criticaram a escravatura negreiro, mais nada fizeram para por fim.
O séc. XIX, com o despontar económico e politico em alguns países da Europa, surge motivos ou razões para a abolição definitiva da escravatura negra.
2. Razões Económicas
Nos finais do séc. XVIII, a Inglaterra dá o pontapé ao processo da «Revolução Industrial» pois que, as máquinas vão tornar desnecessário o elevado número de escravos, existindo assim fortes motivos para a abolição do tráfico de escravo.
Obs: Estudarem a independência das 13 colónias na América.
A Inglaterra com o progresso na Industrialização, houve um aumento significativo na produção, tendo assim a necessidade de mercados permanentes para o escoamento dos seus produtos industrializados. A Inglaterra desejosa de se tornar um império em toda Europa como também em África.
Podemos concluir que as razões económicas e a perda das 13 colónias foram os motivos para a abolição do tráfico de escravo em 1807 em todos os territórios britânicas.
O PROCESSO DE SEDENTARIZAÇÃO. A ECONOMIA AGRÍCOLA
15:35
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Durante muito tempo o Homem passou por um longo processo em que vivia totalmente dependente da natureza, eram nómada andando de um lado para outro procurando melhores condições naturais.
Com a descoberta da agricultura o trabalho da terra, exigiu que o Homem se fixar-se num determinado lugar que possuíam condições para a pratica da agricultura e da pastorícia, em muitos dos casos estes lugares situavam – se ao longo dos rios, terminando assim com o nomadismo do Paleolítico e começando a sedentarização.
Neste período começam a surgir as comunidades agrícolas e pastores nas zonas férteis das planícies, dando origem as aldeias.
Com o crescimento da produção originou o crescimento da densidade populacional e consequentemente a multiplicação das aldeias.
2.4 AS MIGRAÇÕES BANTU
É muito difícil estabelecer datas exactas das migrações Bantu devido a falta de documentos por um lado, por outro lado pelo processo longo que teve as deslocações pois que nunca tinham um carácter de estadia definitiva.
Um dos factores principais que acelerou as rápidas migrações foi a descoberta e utilização dos metais durante os 500 anos da nossa era. Com a descoberta desses metais esses povos tornam-se superior em relação aos outros povos, pois que estes possuíam armas mais eficazes e instrumentos de trabalho mais avançados em relação a outros povos.
Desenvolveu-se a agricultura, a caça e o crescimento populacional. Mesmo com esse desenvolvimento a produção era pouca para toda a comunidade, razão essa que levou ao surgimento de vários conflito no ceio dos Bantu, este também foi um dos motivos para o desmembramento dos Bantu na procura de novas terras férteis pouco habitadas.
Com o domínio da agricultura e da metalurgia os deferentes povos Bantu que habitavam possivelmente na região do Níger e no Lago Tchad. Estes povos deslocaram – se em duas direcções: Leste e Sul de África, passando grandes lagos a baixo do planalto Luba e a bacia do rio Zaire.
Durante este processo migratório fixavam – se periodicamente em vários sítios onde já eram habitados por povos caçadores e recolectores, povos esses que viram-se obrigados a abandonarem as suas terras porque não se encontravam e altura para enfrentar aos Bantu e estes recuaram até a parte sul de África.
Distribuição territorial dos povos de Angola
Os Bantu, possuem uma dezena de variantes, com centenas de subgrupos, a sua distribuição abrange a totalidade do nosso território.
Basicamente os Bantu em Angola dividem-se da seguinte forma:
1. Os Bakongo
Ocupam a maior parte do norte de Angola, limitados pelo mar e pelo rio Kwanza especificamente em Cabinda, Zaire e Uíge.
Organização Sócio-económica, política e cultural
Povos agricultores, praticam a escultura concretamente no fabrico de máscaras coloridas, entres eles existem subgrupos que são bons no fabrico da arte sacra e mestres nas manufacturas da mabula[3], esses povos são conotados como sendo propensos ao misticismos[4], bons no lado do comercial[5]. São povos que as terras encontram-se protegidas pelo espírito dos seus antepassados, Mfumu a Ntota[6].
2. Os Kimbundu
Ocupam também uma grande extensão do território nacional, limitados pelo mar e pelo rio Kwanza, localizando-se na parte mais a Leste do Norte de Angola para o Sul médio do Kwanza concretamente nas províncias de Luanda, Bengo, Kwanza Norte, Malange, e partes de Kwanza Sul.
Organização Sócio-económica, política e cultural
De uma maneira geral são bons agricultores de subsistência, são bons no domínio dos instrumentos musicais como é o caso do Xilofones[7], instrumentos construídos de cabaças. Estes também dominam o artesanato, escultura e em algumas regiões existem povos que são bons arquitectos de obras fúnebres, como campas feitas de pedras.
Na região costeira como é o caso da Ilha de Luanda o povo dedica-se a actividade pesqueira ligado a crenças religiosas como a da Kyanda.[8] Por tanto também foram bons guerreiros, prova disso são os vários Estados que chegaram a constituir.
3. Os Lunda Tchokwé
Igualmente vão ocupar um grande e vasto território deste país, estes povos englobam as seguintes províncias Lunda Norte e Sul, Moxico e partes do Kuando-Kubango.
Organização Sócio-económica, política e cultural
Descendentes de caçadores, são povo com uma inclinação para a escultura, bons empreendedores na construção de habitações. Estes tinham um modo de educar um pouco diferente em relação aos outros povos, os rapazes eram educados na Mukanda e as meninas eram educadas na Cikumbi. Este tipo de educação ajudava na transmissão dos valores culturais de geração a geração, caso característico em África. Povo este que conserva acultura na linhagem matrilinear. Este povo também leva jeito para o lado comercial.
Actualmente estão a desenvolver a agricultura e a exploração dos recursos minerais como é o caso do Diamante. Têm como actividade principal a pesca artesanal e a caça.
4. Os Ovimbundu
Uns dos povos com uma das línguas mais faladas em Angola, estes estendem-se pelas seguintes províncias: Huambo, Bié, Benguela e parte Norte da Huíla.
Organização Sócio-económica, política e cultural
Estes povos são bons caçadores em savanas, criador de gado, agricultores com a técnica da charrua puxada pelos bois. Com inclinação na construção de fornos para a fundição cobre, principalmente em Benguela.
Artisticamente eram bons, pois que possuíam escolas de escultura animalista e de múltiplas máscaras utilizadas na iniciação masculina – evamba ou circuncisão. Os Ovimbundu foram também bons construtores de embalas[9] ou muralhas defensivas.
5. Os Nganguela
Estes encontram-se divididos em dois territórios: na fronteira da bacia do Zambeze até ao Kubangu, mais a maior parte encontram-se no Kuando Kubango.
Organização Sócio-económica, política e cultural
Descendentes de caçadores, hoje dedicam-se a agricultura no período chuvoso assim como a pecuária a sua base económica. Também praticam a extracção do mel, pesca fluvial como sustento da sua economia.
Este povo domina a metalurgia com a fundição do ferro, bons na cerâmica negra. Socialmente também possuem os seus ritos de iniciação, para os homens sem este rito não possui o estatuto de Homem.
[1] Deslocações feitas por um de uma região para outra, na busca de melhor condições de vida.
[2] Nome atribuído ao conjunto de povos que utilizam o pré-fixo "ntu" que em várias línguas nacionais significa Homem.
[3] Tecidos de ráfia executados no tear vertical
[4] Associações profético-messiânicas que assumem o papel de seitas religiosas.
[5] Zolombo e os Solongo
[6] Donos ou senhor da terra, significado na língua Kikongo.
[7] Instrument musical como é o caso Marimba
[8] Sereia
[9] Fortaleza
AS COMUNIDADES HUMANAS DO TERRITORIO: KHOISAN E OUTROS
15:26
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Muito antes das migrações Bantu no actual território que constitui hoje Angola, já existiam alguns povos que constituíam o fundo primitivo de Angola que eram os Pigmeus e os Khoisan. Nós faremos mais referência aos Khoisan, um grupo que hoje se encontra em extinção.
Os Khoisan – um grupo reduzido, que encontram – se espalhados na parte sul de Angola, respectivamente na província da Huíla e do Cunene. Como já fizemos referência o Khoisan é resto de uma raça que habitou o território que é hoje Angola, muito antes da chegada dos Bantu. Este grupo engloba os Hotentotes e os Kunji (Kamussekele, Mukakhala ou Bosquímanos), este último nome é um pejorativo que eles rejeitavam, pois que tinha como significado " Homem da Selva ou do Bosque". Estes possuíam uma língua totalmente deferente dos povos Bantu, mais língua pertencente aos Khoisan. Quanto aos Khoisan é curioso o caso de que durante todo esse tempo eles nunca chegaram a formar reinos nem estados.
Eram povos que viviam totalmente dependentes da natureza, alimentando – se de frutos silvestres, raízes e eram caçadores. Quanto a sua fisionomia eram de pequena estatura, pele de cor acastanhada ou amarela. Estes foram considerados como excelentes caçados, e trocavam a carne por outros produtos.
Para a caça utilizavam pequenos arcos e flechas envenenadas. Além de Angola vamos encontrar estes povos na vizinha República da Namíbia, África do Sul e Botswana.
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