AS
REVOLTAS ARMADAS DE 1961
Não sou para Angola como para muitos
países de África, o ano de 1960 será o baluarte das grandes revoltas contra os
seus colonizadores, pois estes achavam que o momento de opressão e maus tratos
estavam a chegar ao seu final, e que os povos africanos necessitavam de serem
livres e independentes dentro da sua terra.
«Vós, brancos, vós sois
estrangeiros no nosso país,
Vós trouxestes a escravatura
e a exploração no nosso país;
Agora, deixai o nosso país.
Eu combaterei, eu combaterei
o nosso inimigo,
Eu combaterei o nosso
inimigo
Até que o nosso país seja
livre.
E vós, traidores que nos
vendeis
Ao opressor branco,
Vós deveis saber
Que expulsaremos o opressor
branco
Deste país,
Então, haveis de pagar
Os vossos actos de traição
Com a vossa vida.»
(William
R. Ochieng e Karim K. Janmohamed, “Some Perspectives on the Mau – Mau
Movement”, Kenia Historical Review, vol. 5, nº 2, 1977, pp. 308-309, Citado por (M’Bokolo, 2007:540-541).
Veremos que o ano de 1960,
muitos países africanos alcançaram a sua autonomia absoluta contra os
colonizadores tanto nas colónias francesa, belga e inglesa. Enquanto a França,
Inglaterra concedia independência as suas colónias Portugal intensificava a
colonização em territórios africanos, pois que este não gozava de uma economia
saudável, então via as suas colónias como fonte das suas economias.
Em Angola o ano de 1961
muito sangue foi derramado, pois que este é o ano em que muitos consideram como
o período dos chamados “ajustes” este ano é apontado como o coração do confronto
contra os senhores que colonizavam Angola.
«O
ano de 1961 foi de ajustes de contas em Angola, o ponto central da história da
luta anticolonial angolana»
(Pélissier, 2009: 249).
Com todos esses movimentos
e acontecimentos que a África estava a viver acendia – se para os africanos uma
luz no fundo do túnel para o alcance da liberdade que nunca se concretizava
mais que estava cada vez mais próxima de se alcançar, enquanto os colonos
portugueses em Angola ainda viviam os seus sonhos de tranquilidade. Mais este é
o período também que acaba com o sossego da autoridade colonial portuguesa.
Para os angolanos é um ano de novos desafios e de muita coragem para poderem
tornar realidade o alcance da sua autonomia e automaticamente a expulsão do
colonizador.
O bom da verdade é que as
autoridades coloniais não foram pegue de surpresa, pois que estes foram em
muitos casos ignorando certos acontecimentos de insurreições que foram se dando
em muitas regiões do norte de Angola como forma de manifestar o seu descontentamento
contra os colonizadores portugueses, pode – se assim dizer que talvez o que lhes
pegou desprevenido foi o terror do massacre racial na zona do norte de Angola
visto que estes possuíam uma tal força e eram tão rápidos e sem piedade, que
levou mesmo as autoridades colónias portuguesas a ver escapar por pouco a “jóia do império” Angola. Toda essa
impiedade por parte dos angolanos baseava - se nos constantes e terríveis mal
tratos efectuados pelos colonos portugueses contra os angolanos de forma
injusta e sem piedade.
OBS: O trabalho esta incompleto em breve colocaremos todo o trabalho.
0 comentários:
Enviar um comentário