domingo, 11 de julho de 2010

ARQUEOLOGIA PRÉ – HISTÓRICA,ARQUEOLOGIA CLÁSSICA,









Introdução

Fruto da imensa acumulação de materiais cada vez mais variado e das tentativa de resolver os novos problemas levantados pelos achados, apareceram disciplina correspondente as áreas de civilizações e dentro das quais se especializaram os arqueólogos. A que recordar que a existência destas (Arqueologias) não retira a ciência arqueológica o seu carácter fundamental, a sua cientificidade e sua unidade. Quando se trata de sociedades do passado as quais não haviam desenvolvido alguma forma de escrita, as únicas evidências que corroboram para a reconstituição da vida destas sociedades são os restos materiais. A disciplina que estuda o homem pelos restos materiais é a Arqueologia, sendo denominado de Arqueologia Pré-Histórica o campo que particularmente se dedica ao período que antecedeu a descoberta da escrita. Mediante o exposto, entende-se a Pré-História como o maior período da aventura humana na terra, que vai desde o surgimento dos primeiros pré-hominídeos, há aproximadamente 4 milhões de anos, até o aparecimento da escrita há 5 mil anos. Entre alguns povos do mundo, o período pré-histórico se prolongou até poucos séculos atrás.



Arqueologia Pré – Histórica

A Arqueologia pré-histórica é um ramo de estudos da Arqueologia, especializado na Pré-história.

Esta estuda as civilizações que a humanidade conheceu nos primeiros momentos embrionário do seu desenvolvimento, o que quer dizer antes dos tempos históricos (a.e). Tendo como referência a civilização Egípcia a primeira da humanidade.

O seu leque de conhecimento e o seu mapa cronológico é vasto. Esta Arqueologia Pré – Histórica abrange muitas regiões do mundo. Os seus conteúdos são limitados porque são os objectos conservados ou que se puderam conservar, segundo o clima, objectos de madeira, cestaria… objectos que não podem ser conservados praticamente mais de centenas de ano. Para alem destes já mencionados podemos encontrar objectos ilimitados no seu período de conservação (objectos de pedra, construções de muros e paredes.)

A Arqueologia Pré – Histórica abarca toda a parte do mundo onde se pode encontrar traços materiais tangíveis do homem. É a partir do século XVII, que os cientistas interessaram – se pela Arqueologia Pré – Histórica na Europa desenvolvendo – se no século XX.

Ela não nasce de uma simples observação directa, porque as ciências sociais não são absolutas, mas sim relativas, como exemplo: a observação de uma pintura rupestre, um utensílio de pedra, mais sim esta (Arqueologia Pré – Histórica) nasce de um desenvolvimento paulatino da ciência Histórica, quando começa a surgir o conhecimento progressivo das épocas da História do mundo, com as fases da evolução das sociedades humanas.

Com o surgimento do Homem, Homem Primitivo (Primário), que foram deixando imensos vestígios da sua industria (instrumentos de trabalho), dispersos em volta das casas, junto dos túmulos ou mesmo perdidos no chão.


Está Arqueologia vai interessar-se no estudo e na classificação dos restos materiais tangíveis (instrumentos de pedra, ossos, chifres, carvão, cinza, ossos de animais queimados e quebrados.


Assim consegue – se reabordar nos seus estudos arqueológicos o desenvolvimento das civilizações humanas desde a sua géneses.

Para se alcançar os seus objectivos ela necessita de subsídios de ciências tais como: Paleontologia, Paleantropologia e Palinologia.


Como já nos referimos antes, ela abrangência varias regiões do mundo, ocupando um lugar importante na África Negra. Facto este que contribuiu muito para pôr fim aos mitos sobre a inexistência da História da África, porque não há traços de documentos escritos por isso muitos dizem que a civilização Egípcia não é obra dos Negros – africanos, mais sim de raças branca.

A acumulação de matérias recolhidos por esta sucessão do desenvolvimento da humanidade e a sua análise profunda possibilitou desempenhar os grandes estudos da evolução dos instrumentos usados pelos Homens, dai surge a seguinte classificação:

1º Idade da Pedra

2º Idade da Pedra

3º Idade da Pedra

Arqueologia clássica

A Arqueologia clássica é o termo que designa a investigação arqueológica das grandes civilizações mediterrâneas da Grécia e Roma antigas ou seja é o ramo mais antigo da Arqueologia, ao qual os arqueólogos se dedicaram muito cedo.

As razões do interesse da Arqueologia Clássica têm as mesmas bases do surgimento do renascimento no continente Europeu, revolução está que estava estreitamente ligada ao domínio da vida intelectual, artística, cientifica, literária e religiosa.

Esta nasceu e se desenvolveu na vontade de entender o que os Homens do Renascimento consideravam como civilização padrão na qual a Europa, naquela altura ter como exemplo (Grécia e Roma).

Seria fatal se não mencionássemos os dois fenómenos que constituíram as fontes de inspiração do renascimento europeias que são: a civilização material e espiritual Grego – Romana e o Cristianismo.

O estudo dos restos materiais do mundo antigo concentrou-se, em primeiro lugar, na sua arquitectura, escultura e pintura, isto é, os restos materiais de suas civilizações.

O surgimento da arqueologia clássica está relacionado às crescentes ambições colonizadoras, no fim do século XIX, de britânicos, franceses, alemães e norte-americanos, quando intelectuais e estudiosos destas metrópoles foram enviados aos países de todo o Mediterrâneo, escavando suas ruínas e fundando importantes instituições arqueológicas em Atenas e Roma, como a British School, a École Française, o Deutsches Archäologisches Institut, a American Academy, entre outras.

A arqueologia clássica, no seu sentido mais restrito e tradicional, se aplica somente ao estudo da cultura clássica, de Atenas da Grécia Antiga e da República ou do Império romanos. Ao mesmo tempo, no decorrer do século XIX, o campo se ampliou até incluir discussões a respeito de todo o mosaico elaborado de culturas que produziram as civilizações da Grécia e Roma antigas, Mesmo durante o período clássico grego, não se pode dizer que houve uma única cultura grega – existiram diversas variedades regionais, e grande parte do estudo da arqueologia clássica grega reside no exame destas diferenças regionais. A arqueologia grega engloba também o período helenístico, o que traz consigo a necessidade de se examinar as influências gregas presentes em todas as áreas que fizeram parte do império de Alexandre, o Grande, que compreendeu o Egipto e grande parte do Oriente Médio, bem como as influências estrangeiras na sociedade grega.

Já os arqueólogos clássicos que estudam a civilização romana também podem estudar a influência dos etruscos e de outras culturas presentes na península Itálica, além das subculturas existentes na própria República e no Império Romano, baseando-se em diferenças regionais. Discussões dos períodos tardios da Antiguidade também remetem a uma maior compreensão do período bizantino.

Escavações

Ainda que inspirada pelos textos antigos, a arqueologia clássica não existiria sem os artefactos antigos. Embora boa parte da Arqueologia Clássica (como qualquer tipo de arqueologia) seja realizada por estudiosos em suas pesquisas, a parte mais vibrante e crucial dela são as escavações arqueológicas. As técnicas de escavação eram, originalmente, modeladas a partir das escavações que haviam sido realizadas anteriormente, no Egipto e no Oriente Médio, e procuravam apenas com grandes artefactos e muros, sem preocupar-se muito com os restos delicados que pudessem existir nas áreas ao redor. A maioria dos primeiros sítios ainda não foram datados de maneira satisfatória porque a estratigrafia não pode ser feita, isto é, os diferentes estratos, camadas de solo que, juntamente com os artefactos que eles contêm, são utilizados para determinar a idade de um sítio arqueológico ou de parte dele, haviam sido completamente removidos e desprezados. Além disso, as primeiras escavações frequentemente não faziam qualquer tipo de catalogação detalhada dos objectos encontrados, o que tornou difícil datar estes objectos, determinar exactamente onde foram encontrados ou estabelecer alguma conexão entre os objectos que foram encontrados nos mesmos locais. Com o tempo, as técnicas de escavação melhoraram notavelmente e a quantidade de informação obtida a cada escavação hoje em dia é exponencialmente superior à das escavações iniciais. Isto significa também que a confecção dos relatórios das escavações leva agora muitos anos para ser feito, devido exactamente a este alto nível de detalhes a serem incluídos e analisados.


Arqueologia Egípcia


A Arqueologia Egípcia é o termo usado para designar o estudo dos vestígios da cultura material do passado egípcio.

Esta civilização tem como base dos seus estudos o “ O VALE O NILO ”, desde o Alto Nilo até ao Delta, incluindo o Egipto Antigo, da Núbia e da Etiópia.

Nesta região predomina um imenso conteúdo histórico – cultural e técnico – social que vai desempenhar um papel importante para todo o continente e resto do mundo que o rodeia.


É na civilização Egípcia onde surge o fruto da revolução Neolítica e o seu ponto culminante, onde o Sahara aparece como o centro.


É no vale do Nilo onde vão surgir durante cerca de 5.000 anos as civilizações Fecundas (civilizações a beira – rio), que permitiram o surgimento dos Faraós.

Ao contrario do que se pensa, a arqueologia egípcia não abrange somente a análise da era faraónica, mas também os períodos pré – dinásticos e os de dominação árabe, por exemplo: O Egipto também é estudado pela a arqueologia clássica, mas não de maneira tão abrangente e somente o período que compreende ao domínio grego e romano. As pesquisas arqueológicas no Egipto acompanharam o desenvolvimento da arqueologia como ciência e recebeu em seu seio alguns dos mais notáveis pesquisadores da área. Os sítios a beira do Nilo serviram de lição para muitos estudiosos, assim como também serviram como palco para furtos ou adulteração de peças únicas.

Além do uso das fontes documentais disponíveis que compreendem desde hieróglifos egípcios a textos de cartas diplomáticas enviadas por outros países os arqueólogos desta área contam da mesma forma com o uso da iconografia para retirar deduções sobre formas de artefactos ou género. A arqueologia é bastante conhecida por sua forma sistemática de pesquisa que baseia-se na escavação, que é imprescindível, quando se há um elemento pouco conhecido ou que precisa ser salvaguardado. Actualmente, a liberação para se fazer pesquisas arqueológicas no país sai do Conselho Supremo de Antiguidades do Egipto que é um órgão ligado ao Ministério da Cultura. Um exemplo de um órgão parecido no Brasil é o Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional.

O quadro cronológico da civilização Egípcia

Paleolítico até 10.000 anos antes de Cristo

Neolítico até 6000 e 5000 anos antes de Cristo


A época Faraónica propriamente dita, até a conquista por Alexandre o Grande em 332 a.n.e;


O período Grego – Romano.



Arqueologia do Próximo – Oriente


A Arqueologia do Próximo – Oriente é aquela que revela o estudo das civilizações do Próximo – Oriente, numa interligação com a mesopotâmia, Nilo e o mediterrâneo.

O próximo oriente conheceu antes da nossa Era civilizações muito brilhantes que se sucederam os seus grandes Impérios.


Estas civilizações localizava – se desde as margens do mar Egeu até ao vale do rio Indo (Índia) e na península do Sinai até ao mar Aral (Norte).

Lugares onde se fizeram alguns estudos:

ARSLAN – TASH, RAS – SHAMRA (Síria);

MOHENDJO – DARO (Sind);

HARAPPA (Pendjab);

No início do século XX, importantes expedições arqueológicas de cientistas americanos, ingleses e alemães se deslocaram para os vales circundados pelos rios Tigre e Eufrates para prosseguir com o trabalho dos pesquisadores que, em meados de 1819, haviam desenterrado os primeiros restos da civilização mais antiga do Oriente Próximo: os sumérios. Esse povo, que por volta do ano 3500 a.C. havia se estabelecido nas terras da Mesopotâmia, erigiu uma das civilizações mais esplendorosas do mundo antigo.
Nas escavações realizadas nas tumbas do vale, os objetos encontrados, tanto os de uso diário quanto os suntuosos, além das ruínas arquitetônicas, permitiram também fazer um traçado da história e dos costumes de outros povos importantes que posteriormente ocuparam a região: babilônios, assírios e persas, entre outros. A cidade mais antiga até hoje desenterrada pelas expedições arqueológicas é Uruk, mencionada na Bíblia como Erech, circundada por uma extensa muralha e com um templo pré-histórico.

Não menos importantes foram as escavações em Ur, na Caldéia, e na Babilônia, com sua Porta dos Deuses e os Jardins Suspensos, sem esquecer Assur, berço da cultura assíria; Nínive, com a Biblioteca de Assurbanipal; Lagash, onde aparece a primeira estela de narrações épicas; a esplêndida Dur-Sarrukin, de Sargão; e Nimrud, sede do palácio de Salmanasar. O passar dos séculos não conseguiu apagar totalmente os estilos das primeiras cidades sumérias, mas, ao contrário, garantiu e estilizou, às vezes aprimorando, as formas originais.

Talvez o período em que a evolução da arte na Mesopotâmia se revele melhor seja o compreendido entre os séculos VIII e VI a.C., sob os reinados de Ciro, o Grande, e Dario. Os limites do império persa se estendiam muito além da região mesopotâmica, mas na totalidade das manifestações aquemênidas é possível encontrar referências muito concretas à ourivesaria suméria, ao baixo-relevo babilônico e à estatuária assíria com certos detalhes egípcios, hebreus ou jônicos, como nas cidades de Persépolis, Pasárgada e Susa.

Arqueologia do Próximo Oriente se mostra muito complexa.


Conclusão

Assim o grupo pode concluir que todas essas Arqueologias jogaram e jogam um papel fundamental, nos estudos e nas recentes descobertas das várias civilizações (referente ao modo de vida, as actividades politicas, económicas, sociais, culturais e as diversas actividades religiosas) por meio das analises dos artefactos encontrados nas diversas regiões do mundo, levadas acabo por vários arqueólogos, em particular a Pré – Histórica e a Egípcia jogam um papel fundamental, para a desmistificação dos vários mitos sobre a inexistência da História do continente berço da humanidadeÁfrica.













Referencias Bibliográfica:





- Fascículo de Arqueologia do 2º ano do ISCED (Instituto Superior de Educação) curso de História;





- TAVARES, António Augusto – civilizações Pré – Clássicas, Lisboa: Universidade Aberta;





- Leveque, Pirre – As primeiras civilizações – Volume I: Os impérios do Bronze. Lisboa: Edição 70, 1998.





- Http://pt.wikipedia.org/wiki/Arqueologia_pr%C3%A9-hist%C3%B3rica"





- Wikipedia: Livro de estilo/Cite as fontes"/pt/Ficheiro: Question_book.svg



Elaborado por : JONY CULO





























1 comentários:

  1. eu nao aqredito na siesia umanha nao mais si no qe deus feis pro nois qen e voceis pra fala qe ajeti vei de decedesia de macaqos voces sao filo de deus entao foi eles qe a feis e deu vida

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